MARI STUDY: Omitir a dissecção axilar em cN+ após Tratamento Sistêmico e Risco Genômico x Indicação de Antracilina em pacientes com tumor Luminal
Sobre este conteúdo
RESUMOS
O primeiro podcast discute um estudo que avaliou 350 pacientes com câncer de mama cN+ tratados com terapia sistêmica primária e com linfonodo axilar marcado por semente radioativa (protocolo MARI) para orientar o tratamento axilar; após acompanhamento mediano de 49 meses, 135 pacientes (39%) apresentaram resposta patológica completa no MARI node (ypN0) e não receberam tratamento axilar adicional, enquanto 215 (61%) tinham doença residual (ypN+) e receberam somente radioterapia locorregional. A taxa de recidiva axilar foi muito baixa — 0,7% no grupo ypN0 e 2,3% no grupo ypN+ —; a sobrevida livre de doença invasiva em 5 anos foi de 93% para ypN0 versus 87% para ypN+, e a sobrevida global de 5 anos foi de 98% versus 93%, respectivamente. Os achados sugerem que o tratamento axilar guiado pela resposta com omissão da dissecção axilar em pacientes com ypN0 é seguro e eficaz para evitar overtreatment, e sugere a possibilidade de somente se realizar a RT em pacientes ypN+ embora o desenho unicêntrico e o uso de sementes radioativas sejam limitações a considerar.
O segundo podcast discute um estudo que avaliou se a adição de antraciclinas à quimioterapia com taxanos beneficia pacientes com câncer de mama HR+/HER2- em estágio inicial, linfonodo-negativo e com alto risco genômico (Escore de Recorrência - RS > 31). A análise de 2.549 pacientes do ensaio TAILORx demonstrou que, no grupo com RS > 31, o tratamento combinado com antraciclinas (T-AC) melhorou significativamente o intervalo livre de recorrência a distância em 5 anos (96,1% com T-AC vs. 91,0% com quimioterapia apenas com taxano). O benefício das antraciclinas aumentou com o aumento do RS, sendo mais notável em tumores maiores que 2 cm. A conclusão é que pacientes com o mais alto risco genômico (RS > 31) podem se beneficiar da adição de uma antraciclina, e o teste genômico pode prever esse benefício com mais precisão do que os fatores clínicos tradicionais.
[ARTIGO 01 - Clique aqui] Iodine Seed−Marking Protocol for Response-Guided Axillary Treatment
After Systemic Therapy for Node-Positive Breast Cancer
[ARTIGO 02 - Clique aqui] Impact of Anthracyclines in Genomic High Risk, Node-Negative, HR-Positive/HER2-Negative Breast Cancer
RESUMOS
O primeiro podcast discute um estudo que avaliou 350 pacientes com câncer de mama cN+ tratados com terapia sistêmica primária e com linfonodo axilar marcado por semente radioativa (protocolo MARI) para orientar o tratamento axilar; após acompanhamento mediano de 49 meses, 135 pacientes (39%) apresentaram resposta patológica completa no MARI node (ypN0) e não receberam tratamento axilar adicional, enquanto 215 (61%) tinham doença residual (ypN+) e receberam somente radioterapia locorregional. A taxa de recidiva axilar foi muito baixa — 0,7% no grupo ypN0 e 2,3% no grupo ypN+ —; a sobrevida livre de doença invasiva em 5 anos foi de 93% para ypN0 versus 87% para ypN+, e a sobrevida global de 5 anos foi de 98% versus 93%, respectivamente. Os achados sugerem que o tratamento axilar guiado pela resposta com omissão da dissecção axilar em pacientes com ypN0 é seguro e eficaz para evitar overtreatment, e sugere a possibilidade de somente se realizar a RT em pacientes ypN+ embora o desenho unicêntrico e o uso de sementes radioativas sejam limitações a considerar.
O segundo podcast discute um estudo que avaliou se a adição de antraciclinas à quimioterapia com taxanos beneficia pacientes com câncer de mama HR+/HER2- em estágio inicial, linfonodo-negativo e com alto risco genômico (Escore de Recorrência - RS > 31). A análise de 2.549 pacientes do ensaio TAILORx demonstrou que, no grupo com RS > 31, o tratamento combinado com antraciclinas (T-AC) melhorou significativamente o intervalo livre de recorrência a distância em 5 anos (96,1% com T-AC vs. 91,0% com quimioterapia apenas com taxano). O benefício das antraciclinas aumentou com o aumento do RS, sendo mais notável em tumores maiores que 2 cm. A conclusão é que pacientes com o mais alto risco genômico (RS > 31) podem se beneficiar da adição de uma antraciclina, e o teste genômico pode prever esse benefício com mais precisão do que os fatores clínicos tradicionais.
[ARTIGO 01 - Clique aqui] Iodine Seed−Marking Protocol for Response-Guided Axillary Treatment
After Systemic Therapy for Node-Positive Breast Cancer
[ARTIGO 02 - Clique aqui] Impact of Anthracyclines in Genomic High Risk, Node-Negative, HR-Positive/HER2-Negative Breast Cancer
Participantes:
Currículo
Comentários
Curso de Atualização em Oncogenética 2025 – 3ª Edição
Comentários
Deixe um comentário Cancelar resposta
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.