Poluição Ambiental vs Tumor Luminal A e Risco de Câncer de Mama vs. Contracepção Hormonal
Sobre este conteúdo
RESUMO
O primeiro podcast discute um estudo retrospectivo que analisa 1.305 mulheres com câncer de mama Luminal A diagnosticadas entre 2003-2018 no norte da Tailândia, região com alta poluição (PM2.5, PM10, NO2, SO2, CO, O3). Utilizando dados de um registro oncológico e modelos estatísticos avançados, como regressão de Cox e modelos de lags distribuídos, a equipe analisou taxas de mortalidade (3,4 por 100 anos-pessoa de seguimento) e recorrência (1,7 por 100 anos-pessoa), ajustando por fatores como idade, estágio do tumor e hábitos como tabagismo.Os resultados revelam que o estágio metastático é o principal preditor de mortalidade (razão de risco ajustada de 10,50), seguido por idade acima de 50 anos (1,46) e histórico de fumo (1,72), enquanto exposições a NO2 e SO2 aumentam o risco com efeitos retardados (razões relativas de 1,98 e 1,85, respectivamente).
Para recorrência, o estágio avançado eleva o risco em 4,96 vezes, e níveis elevados de PM10 (acima de 55 µg/m³) o agravam em 1,68 vezes, com SO2 impactando em lags curtos (razão relativa de 3,51). As taxas de sobrevivência global e livre de recorrência em 10 anos foram de 70% e 85%, respectivamente, destacando a vulnerabilidade ambiental. Apesar de limitações como a ausência de dados detalhados sobre tratamentos e a natureza hospitalar da amostra, o estudo enfatiza a importância de mitigar a poluição para melhorar desfechos clínicos.
O segundo podcast discute um artigo sobre um estudo de coorte sueca que acompanhou 2 095 130 mulheres de 13 a 49 anos entre 2006 e 2019, somando mais de 21 milhões de pessoas-ano e 16 385 casos de câncer de mama. O uso de qualquer contraceptivo hormonal elevou o risco em 24% (HR 1,24), equivalente a 13 casos adicionais por 100 000 usuárias/ano. As formulações apenas com progestagênio apresentaram maior risco (HR 1,21) que as combinadas (HR 1,12). Desogestrel — em pílulas isoladas, combinadas ou implantes de etonogestrel — mostrou risco superior ao de levonorgestrel (pílulas combinadas HR 1,09; DIU 52 mg HR 1,13). Não houve aumento estatisticamente significativo com injeção de acetato de medroxiprogesterona, anel vaginal de etonogestrel ou pílulas combinadas com drospirenona. Riscos cresciam com duração de uso e eram levemente atenuados pela presença de estrogênio. Apesar do risco relativo, o impacto absoluto é modesto e deve ser ponderado frente aos benefícios contraceptivos.
[ARTIGO 01 - Clique aqui] - Hormonal Contraceptive Formulations and Breast Cancer Riskin Adolescents and Premenopausal Women
[ARTIGO 02 - Clique aqui] - The recurrence and mortality risk in Luminal a breast cancer patients who lived in high pollution area
RESUMO
O primeiro podcast discute um estudo retrospectivo que analisa 1.305 mulheres com câncer de mama Luminal A diagnosticadas entre 2003-2018 no norte da Tailândia, região com alta poluição (PM2.5, PM10, NO2, SO2, CO, O3). Utilizando dados de um registro oncológico e modelos estatísticos avançados, como regressão de Cox e modelos de lags distribuídos, a equipe analisou taxas de mortalidade (3,4 por 100 anos-pessoa de seguimento) e recorrência (1,7 por 100 anos-pessoa), ajustando por fatores como idade, estágio do tumor e hábitos como tabagismo.Os resultados revelam que o estágio metastático é o principal preditor de mortalidade (razão de risco ajustada de 10,50), seguido por idade acima de 50 anos (1,46) e histórico de fumo (1,72), enquanto exposições a NO2 e SO2 aumentam o risco com efeitos retardados (razões relativas de 1,98 e 1,85, respectivamente).
Para recorrência, o estágio avançado eleva o risco em 4,96 vezes, e níveis elevados de PM10 (acima de 55 µg/m³) o agravam em 1,68 vezes, com SO2 impactando em lags curtos (razão relativa de 3,51). As taxas de sobrevivência global e livre de recorrência em 10 anos foram de 70% e 85%, respectivamente, destacando a vulnerabilidade ambiental. Apesar de limitações como a ausência de dados detalhados sobre tratamentos e a natureza hospitalar da amostra, o estudo enfatiza a importância de mitigar a poluição para melhorar desfechos clínicos.
O segundo podcast discute um artigo sobre um estudo de coorte sueca que acompanhou 2 095 130 mulheres de 13 a 49 anos entre 2006 e 2019, somando mais de 21 milhões de pessoas-ano e 16 385 casos de câncer de mama. O uso de qualquer contraceptivo hormonal elevou o risco em 24% (HR 1,24), equivalente a 13 casos adicionais por 100 000 usuárias/ano. As formulações apenas com progestagênio apresentaram maior risco (HR 1,21) que as combinadas (HR 1,12). Desogestrel — em pílulas isoladas, combinadas ou implantes de etonogestrel — mostrou risco superior ao de levonorgestrel (pílulas combinadas HR 1,09; DIU 52 mg HR 1,13). Não houve aumento estatisticamente significativo com injeção de acetato de medroxiprogesterona, anel vaginal de etonogestrel ou pílulas combinadas com drospirenona. Riscos cresciam com duração de uso e eram levemente atenuados pela presença de estrogênio. Apesar do risco relativo, o impacto absoluto é modesto e deve ser ponderado frente aos benefícios contraceptivos.
[ARTIGO 01 - Clique aqui] - Hormonal Contraceptive Formulations and Breast Cancer Riskin Adolescents and Premenopausal Women
[ARTIGO 02 - Clique aqui] - The recurrence and mortality risk in Luminal a breast cancer patients who lived in high pollution area
Participantes:
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Curso de Atualização em Oncogenética 2025 – 3ª Edição
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