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RESUMOS:

O primeiro podcast discute um estudo que tem como objetivo avaliar se agonistas do receptor GLP‑1 (GLP‑1RAs) alteram o risco de câncer em adultos com sobrepeso/obesidade. É um  estudo retrospectivo com emulação de ensaio clínico usando dados EHR OneFlorida+ (2014–2024), onde foram pareados por escore de propensão 43.317 usuários de GLP‑1RAs e 43.315 não usuários elegíveis para medicamentos antiobesidade. Analisaram a incidência de 14 tipos de câncer.  Os resultados mostraram uma taxa combinada de câncer 13,6 versus 16,4 por 1.000 pessoas‑ano; o uso de Agonista de GLP‑1 foi associado a menor risco global (HR 0,83; IC95% 0,76–0,91; P=0,002). Houve reduções significativas para câncer endometrial (HR 0,75), ovariano (HR 0,53) e meningioma (HR 0,69) e uma tendencia de aumento para câncer renal (HR 1,38). O estudo comcluí que os agonistas de GLP‑1 associaram‑se a redução geral do risco de câncer, sobretudo tumores hormônio sensíveis, mas aumentou o risco renal porem  estudos prospectivos e seguimento prolongado são ainda necessários.

O segundo podcast discute o estudo da coorte EMBRACE (2009–2023) que avaliou 4.189 mulheres <75 anos com câncer de mama metastático (MBC) para investigar impacto da idade no diagnóstico sobre sobrevida global (SG). Mediana de seguimento 5,3 anos; 52% das pacientes morreram. Comparando grupos, idade ≤35 anos associou-se a maior risco de morte versus 45–55 anos (HR=1,22; p=0,05), enquanto ≤40 anos mostrou associação sugestiva mas não significativa. Esse efeito foi pronunciado em tumores HER2-negativos luminal B-like e em tumores HR+/HER2+. Os subtipos metastáticos luminal B e triplo-negativo; o  intervalo livre de doença curto, múltiplos sítios metastáticos e metástases cerebrais ou hepáticas, foram fatores fortemente ligados à pior SG. A mudança de subtipo do tumor primário para metastático ocorreu em 18% e teve impacto prognóstico, especialmente com a conversão de HR+ para HR−. Os autores enfatizam a  necessidade de subtipagem da lesão metastáticae sugere que precisamos de mais  pesquisas sobre os mecanismos biológicos pacientes muito jovens e buscar o desenvolvimento de terapias mais eficazes para esses subgrupos.

[ARTIGO 01 - Clique aqui] GLP-1 Receptor Agonists and Cancer Risk in Adults With Obesity

[ARTIGO 02 - Clique aqui] The association between young age atmetastatic breast cancer diagnosis andoverall survival in the EMBRACE study

RESUMOS:

O primeiro podcast discute um estudo que tem como objetivo avaliar se agonistas do receptor GLP‑1 (GLP‑1RAs) alteram o risco de câncer em adultos com sobrepeso/obesidade. É um  estudo retrospectivo com emulação de ensaio clínico usando dados EHR OneFlorida+ (2014–2024), onde foram pareados por escore de propensão 43.317 usuários de GLP‑1RAs e 43.315 não usuários elegíveis para medicamentos antiobesidade. Analisaram a incidência de 14 tipos de câncer.  Os resultados mostraram uma taxa combinada de câncer 13,6 versus 16,4 por 1.000 pessoas‑ano; o uso de Agonista de GLP‑1 foi associado a menor risco global (HR 0,83; IC95% 0,76–0,91; P=0,002). Houve reduções significativas para câncer endometrial (HR 0,75), ovariano (HR 0,53) e meningioma (HR 0,69) e uma tendencia de aumento para câncer renal (HR 1,38). O estudo comcluí que os agonistas de GLP‑1 associaram‑se a redução geral do risco de câncer, sobretudo tumores hormônio sensíveis, mas aumentou o risco renal porem  estudos prospectivos e seguimento prolongado são ainda necessários.

O segundo podcast discute o estudo da coorte EMBRACE (2009–2023) que avaliou 4.189 mulheres <75 anos com câncer de mama metastático (MBC) para investigar impacto da idade no diagnóstico sobre sobrevida global (SG). Mediana de seguimento 5,3 anos; 52% das pacientes morreram. Comparando grupos, idade ≤35 anos associou-se a maior risco de morte versus 45–55 anos (HR=1,22; p=0,05), enquanto ≤40 anos mostrou associação sugestiva mas não significativa. Esse efeito foi pronunciado em tumores HER2-negativos luminal B-like e em tumores HR+/HER2+. Os subtipos metastáticos luminal B e triplo-negativo; o  intervalo livre de doença curto, múltiplos sítios metastáticos e metástases cerebrais ou hepáticas, foram fatores fortemente ligados à pior SG. A mudança de subtipo do tumor primário para metastático ocorreu em 18% e teve impacto prognóstico, especialmente com a conversão de HR+ para HR−. Os autores enfatizam a  necessidade de subtipagem da lesão metastáticae sugere que precisamos de mais  pesquisas sobre os mecanismos biológicos pacientes muito jovens e buscar o desenvolvimento de terapias mais eficazes para esses subgrupos.

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[ARTIGO 02 - Clique aqui] The association between young age atmetastatic breast cancer diagnosis andoverall survival in the EMBRACE study

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