Descrição

Dr. Salomon Amaral colabora hoje com o @carotidaonline trazendo imagens de uma paciente assintomática, com história prévia de radioterapia na região cervical esquerda para CA de laringe.

No corte transverso da CIE vemos um espessamento parietal importante, concêntrico, com obstrução >70%. Os cortes longitudinais mostram o local do estreitamento com as técnicas B-flow, Color Doppler e Power Doppler. Observamos ainda lesões parietais actínicas no território da CEE, e a carótida contralateral normal.

As taxas de prevalência geral de estenose da artéria carótida ≥ 50%, ≥ 70% e oclusão carotídea após radioterapia giram em torno de 25%, 12% e 4%, respectivamente.  As taxas de incidência de estenose ≥ 50% em períodos cumulativos de 12, 24 e 36 meses após RT foram relatadas como 4%, 12% e 21%, respectivamente.  Portanto, alguns estudos sugerem o uso do US carotídeo para monitoramento em pacientes com câncer de cabeça e pescoço após RT. Um estudo chinês publicado agora, em fevereiro de 2025, no BMC Cancer mostrou que pacientes com CA de cabeça e pescoço e estenose carotídea >50% ou estenose de artéria vertebral >50% após a radioterapia apresentaram risco aumentado de AVC em seu território vascular correspondente (BMC Cancer 2025 Feb 11;25(1):235. doi: 10.1186/s12885-025-13647-6.).

[CLIQUE AQUI PARA ACESSAR O ARTIGO] – Post‑irradiation vertebral and carotid stenosis heightens stroke risk in head and neck cancer