POWER TRIAL: Terapia Endócrina Pré-operatória como fator decisório no descalonamento do tratamento da paciente Luminal A, 65anos + e GUIDELINE ASTRO-ASCO-SSO de RT pós mastectomia
Sobre este conteúdo
RESUMOS:
O primeiro podcast discute o estudo POWER (fase II, braço único) avaliou 75 mulheres ≥65 anos com câncer de mama ER+/HER2– ≤2 cm em dois centros que no período de 2020–2023. Todas receberam 90 dias de terapia endócrina pré-operatória (tamoxifeno ou inibidor de aromatase). O objetivos primário foi medir mudanças na preferência da paciente e na recomendação do cirurgião para radioterapia (RT), que foram POWER TRIALavaliadas por escala Likert antes e após a janela de 90 dias. Houve eventos adversos em 47%, principalmente sintomas musculoesqueléticos, mas a maioria completou o protocolo. Após pre-ET, 28% das pacientes mudaram sua preferência por RT (p<0,001) e 24% dos cirurgiões alteraram sua recomendação (p=0,015). A concordância paciente–cirurgião subiu de 53% (Kappa –0,04) para 81% (Kappa 0,59). A omissão de RT foi de 59% (vs. ~20% em séries históricas) e a adesão à ET adjuvante permaneceu alta. Conclui-se que a pre-ET informa decisões, aumenta o acordo terapêutico e apoia a de-escalação personalizada.
O segundo podcast discute o guideline da ASTRO-ASCO-SSO que revisou evidências para orientar o uso de radioterapia pós-mastectomia (PMRT) em câncer de mama, atualizando recomendações de 2016. Após mastectomia inicial, recomenda-se PMRT para a maioria dos casos com acometimento nodal e para pacientes sem metástase em linfonodos selecionados. Após terapia neoadjuvante, PMRT é indicada em doença localmente avançada ou presença de doença residual nodal, e condicionalmente em cT1-3N1 ou cT3N0 sem acometimento patológico pós-terapia (ypN0). O tratamento deve incluir parede torácica ou reconstrução mamária e linfonodos regionais, preferencialmente em hipofracionamento moderado. Planejamento volumétrico em TC tridimensional é recomendado, com IMRT quando necessário e técnicas de apneia por inspiração profunda para proteção de tecidos normais. Uso de bolus é indicado para pele envolvida ou margens superficiais positivas, mas não rotineiro.
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RESUMOS:
O primeiro podcast discute o estudo POWER (fase II, braço único) avaliou 75 mulheres ≥65 anos com câncer de mama ER+/HER2– ≤2 cm em dois centros que no período de 2020–2023. Todas receberam 90 dias de terapia endócrina pré-operatória (tamoxifeno ou inibidor de aromatase). O objetivos primário foi medir mudanças na preferência da paciente e na recomendação do cirurgião para radioterapia (RT), que foram POWER TRIALavaliadas por escala Likert antes e após a janela de 90 dias. Houve eventos adversos em 47%, principalmente sintomas musculoesqueléticos, mas a maioria completou o protocolo. Após pre-ET, 28% das pacientes mudaram sua preferência por RT (p<0,001) e 24% dos cirurgiões alteraram sua recomendação (p=0,015). A concordância paciente–cirurgião subiu de 53% (Kappa –0,04) para 81% (Kappa 0,59). A omissão de RT foi de 59% (vs. ~20% em séries históricas) e a adesão à ET adjuvante permaneceu alta. Conclui-se que a pre-ET informa decisões, aumenta o acordo terapêutico e apoia a de-escalação personalizada.
O segundo podcast discute o guideline da ASTRO-ASCO-SSO que revisou evidências para orientar o uso de radioterapia pós-mastectomia (PMRT) em câncer de mama, atualizando recomendações de 2016. Após mastectomia inicial, recomenda-se PMRT para a maioria dos casos com acometimento nodal e para pacientes sem metástase em linfonodos selecionados. Após terapia neoadjuvante, PMRT é indicada em doença localmente avançada ou presença de doença residual nodal, e condicionalmente em cT1-3N1 ou cT3N0 sem acometimento patológico pós-terapia (ypN0). O tratamento deve incluir parede torácica ou reconstrução mamária e linfonodos regionais, preferencialmente em hipofracionamento moderado. Planejamento volumétrico em TC tridimensional é recomendado, com IMRT quando necessário e técnicas de apneia por inspiração profunda para proteção de tecidos normais. Uso de bolus é indicado para pele envolvida ou margens superficiais positivas, mas não rotineiro.
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Curso de Atualização em Oncogenética 2025 – 3ª Edição
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