Oncotype DX vs Status Linfonodal: quem melhor prevê a sobrevida? / Ensaio clinico-patológico que identifica pacientes ER+/HER2– de alto risco porém com baixo risco de recidiva
Sobre este conteúdo
RESUMO
O primeiro podcast analisa um estudo retrospectivo do National Cancer Database com 71.235 pacientes com câncer de mama HR+/HER2− tratadas por cirurgia (2018–2019)que avaliou se o Oncotype DX 21‑gene recurrence score (RS) ou o número de linfonodos positivos (+LNs: 0, 1–3, 4–9, ≥10) prediz melhor a sobrevida global (OS). RS foi categorizado ≤25 versus >25. Pacientes com RS >25 apresentaram pior OS (p<0,0001). Em modelos de regressão, adicionar RS melhorou mais a predição de morte do que somente o número de +LNs, embora o modelo que combinou RS e +LNs fosse o melhor. Achados sugerem que fatores biológicos têm maior impacto prognóstico que a simples contagem nodal, mas limitações—dados retrospectivos, viés de seleção e pequeno número com ≥4 LNs—impedem omitir a dissecção axilar (ALND) de forma generalizada.
O segundo podcast analisa um estudo que desenvolveu e validou um ensaio clinico patológico que integra quatro variáveis clínicas e dez recursos extraídos de lâminas H&E digitalizadas para identificar pacientes com câncer de mama ER+/HER2– clinicamente de alto risco, porém com baixa probabilidade de recidiva após quimio-endócrina padrão. O modelo Cox treinado em 6.164 pacientes foi trancado e validado cegamente em coortes prospectivas CANTO e UNIRAD (n=633). O ensaio classificou ~19% como “baixo risco”; na combinação das coortes, 95,4% desses pacientes permaneceram livres de recidiva à distância aos 9 anos, versus 76,8% no grupo não‑baixo risco (sHR 0,21; P<.001). Também houve benefício significativo para IDFS e OS. O método mostrou robustez a heterogeneidade tumoral, scanners e variações clínico‑patológicas. Os autores propõem que o ensaio permita desescalonamento de terapias adjuvantes intensificadas (ex.: inibidores de CDK4/6) para esse subgrupo, reduzindo toxicidade e custos; limitações incluem ausência de pacientes submetidos a quimioterapia neoadjuvante e aplicabilidade em tumores de alto risco.
[Artigo 01 - Clique aqui] - Biology is Queen: The Oncotype DX 21‑Gene Recurrence Score Has Stronger Prognostic Ability than Lymph Node Burden for Patients with Breast Cancer
[Artigo 02 - Clique aqui] - Identifying Patients With Low Relapse Rate Despite High-Risk Estrogen Receptor–Positive/Human Epidermal Growth Factor Receptor 2–Negative Early Breast Cancer: Development and Validation of a Clinicopathologic Assay
RESUMO
O primeiro podcast analisa um estudo retrospectivo do National Cancer Database com 71.235 pacientes com câncer de mama HR+/HER2− tratadas por cirurgia (2018–2019)que avaliou se o Oncotype DX 21‑gene recurrence score (RS) ou o número de linfonodos positivos (+LNs: 0, 1–3, 4–9, ≥10) prediz melhor a sobrevida global (OS). RS foi categorizado ≤25 versus >25. Pacientes com RS >25 apresentaram pior OS (p<0,0001). Em modelos de regressão, adicionar RS melhorou mais a predição de morte do que somente o número de +LNs, embora o modelo que combinou RS e +LNs fosse o melhor. Achados sugerem que fatores biológicos têm maior impacto prognóstico que a simples contagem nodal, mas limitações—dados retrospectivos, viés de seleção e pequeno número com ≥4 LNs—impedem omitir a dissecção axilar (ALND) de forma generalizada.
O segundo podcast analisa um estudo que desenvolveu e validou um ensaio clinico patológico que integra quatro variáveis clínicas e dez recursos extraídos de lâminas H&E digitalizadas para identificar pacientes com câncer de mama ER+/HER2– clinicamente de alto risco, porém com baixa probabilidade de recidiva após quimio-endócrina padrão. O modelo Cox treinado em 6.164 pacientes foi trancado e validado cegamente em coortes prospectivas CANTO e UNIRAD (n=633). O ensaio classificou ~19% como “baixo risco”; na combinação das coortes, 95,4% desses pacientes permaneceram livres de recidiva à distância aos 9 anos, versus 76,8% no grupo não‑baixo risco (sHR 0,21; P<.001). Também houve benefício significativo para IDFS e OS. O método mostrou robustez a heterogeneidade tumoral, scanners e variações clínico‑patológicas. Os autores propõem que o ensaio permita desescalonamento de terapias adjuvantes intensificadas (ex.: inibidores de CDK4/6) para esse subgrupo, reduzindo toxicidade e custos; limitações incluem ausência de pacientes submetidos a quimioterapia neoadjuvante e aplicabilidade em tumores de alto risco.
[Artigo 01 - Clique aqui] - Biology is Queen: The Oncotype DX 21‑Gene Recurrence Score Has Stronger Prognostic Ability than Lymph Node Burden for Patients with Breast Cancer
[Artigo 02 - Clique aqui] - Identifying Patients With Low Relapse Rate Despite High-Risk Estrogen Receptor–Positive/Human Epidermal Growth Factor Receptor 2–Negative Early Breast Cancer: Development and Validation of a Clinicopathologic Assay
Participantes:
Currículo
Comentários
Curso de Atualização em Oncogenética 2025 – 3ª Edição
Comentários
Deixe um comentário Cancelar resposta
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.